Contratação eficiente é a que possibilita a melhor relação entre o benefício (objeto) desejado e o preço a ser pago por ele, de modo que se garanta a plena satisfação da necessidade, eliminando riscos inerentes ao tipo de negócio. Decidir não é simplesmente realizar uma escolha ou praticar um ato num ou noutro sentido. Decidir é realizar a melhor escolha – a mais eficiente. E isso não é nada fácil.
O tratamento isonômico, portanto, não pode justificar decisões ineficientes. É o princípio da eficiência que condiciona a ideia de igualdade, e não o contrário. A concepção e a dimensão do dever de licitar precisam ser repensadas como condição para atingir um novo nível de qualidade no emprego dos recursos públicos: o da contratação eficiente.